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Segundo o prefeito, o próprio Palácio do Planalto pediu para que a solenidade fosse adiada em uma semana, para que Dilma pudesse agendar a visita.
Dilma estará em João Pessoa dias depois da realização de protestos. Na sexta-feira (13), partidos políticos aliados prometem a defesa do governo e da Petrobras em manifestações pelas ruas da capital paraibana. Para o domingo (15) estão agendados pelas redes sociais protestos pedindo o impeachment da presidente.
As unidades habitacionais que devem ser entregues por Dilma na semana que vem, foram iniciadas na gestão do ex-ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP), citado na lista do procurador geral da República, Rodrigo Janot, divulgada pelo Supremo Tribunal Federal na sexta-feira passada.
A visita da presidente à Paraíba tem também uma estratégia política. João Pessoa é a única capital da região Nordeste que tem um prefeito do PT. Luciano Cartaxo é pré-candidato à reeleição. Ela deve presenciar manifestações de apoio, organizadas por petistas durante sua estadia.
A Paraíba é terra natal do presidente da CPI da Petrobrás, deputado federal Hugo Motta (PMDB, e do líder da oposição no Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB).
Dilma conta com o apoio do governador Ricardo Coutinho (PSB), que é o único que defende dentro do PSB a aproximação com a petista. Ricardo foi reeleito numa disputa com Cássio. O governador acusa o senador de "defender uma agenda golpista" no país.
A última vez que esteve em João Pessoa, foi na campanha eleitoral do ano passado, entre o primeiro e o segundo turno. Dilma Rousseff, candidata à reeleição, estava acompanhada do vice-presidente Michel Temer (PMDB) e recebeu apoio do governador Ricardo Coutinho, que também concorria a um segundo mandato.
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